Às vezes se motivava em fazer o bem,
Às vezes se motivava a ser competente,
Às vezes dava bons exemplos,
Às vezes contava para os quatro cantos seus grandes feitos,
Às vezes se motivava a avaliar o outro
Às vezes mudava um objeto de lugar só pelo prazer de indicar onde deveria ficar,
Dizia que a essência da sua motivação era fazer o que é "certo", Mas esquecia que
muitas coisas simples e realmente mais valiosas, senão virtuosas, poderiam ser feitas. Às vezes fazia alguma coisa só para dizer para alguém que o fez, ou para designar esse feito para alguém,
Às vezes perdia a simplicidade de um sorriso para discutir algo de burocrático,
Às vezes era coerente com o que acreditava, as vezes não.
Às vezes perdia a oportunidade de não dizer algo que poderia ferir alguém.
Exigia tudo de todos e por qualquer motivo,
Às vezes se punha num pedestal,
Às vezes falava sobre obrigações,
Era um mestre em apontar o que é "certo a ser feito"
Denominava-se quase o próprio exemplo,
mas no fundo de si mesmo era vazio, triste e só
Tinha poucos ao seu redor,
Dificilmente se dispunha a uma conversa descontraída, a vontade
Sorria pouco e normalmente falava muito,
Não tinha amigos, se os tinha não os revelava,
Motivava-se em fazer de seu trabalho o melhor possível, " como dizia para todos"
Mas esquecia de ouvir os outros, de ter uma boa conversa, de ter bons amigos,
de falar coisas alegres, de conquistar o amor dos outros...
Um homem competente, experiente, capacitado e eficiente, como ele mesmo se intitulava,
Mas com poucos ao seu redor e com uma face sem felicidade.
Era o homem do às vezes, por isso ele era como vc o descreveu. vlw abraço
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