segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Por aí...




Chuvinha que caí, por aí...
E o tempo se vai, por aí...
E os vidros embaçam, e o corpo arrepia, por aí...
E um café esquenta, E a madrugada silencia,

E as sentinelas ativas em cima dos postes acesos, por aí...
E eu aqui, cheio de lembranças daqueles detalhes lindos de ti,
E eu aqui por baixo dos céus nublados,
longe do que te deixaria iluminada de refletores.
Refletores de luz que cega.

Quero encontrar o ponto cego, pra ficar cego de tanta repetição,
Quero envolver-te-me em ardores, no Vilarejo de Marisa, ou o que queiras por aí...
To com saudades daquilo, disso, de... qualquer coisa "de ocê"
E enquanto isso a chuvinha cai, o tempo se vai,
e os olhinhos lindos estão brilhando por aí, distantes...

Chuvinha, chuvinha, porque seus ventos só me trazem saudades?
Chuvinhas caidinhas, gotinhas, gotinhas brilhantes com mistura de cores,
E a distância adia os nossos sorrisos juntinhos,
rindo de qualquer brilho em gotas de água de chuva...
Precisamos conversar sobre a chuva...
Chuvinha que cai por aí...

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A menina dos olhos





A menina era dos meus olhos,
Mas meus olhos não eram seus,
A menina era de seus olhos nos meus,
Mesmo que eu a pensasse com meus pensamentos.
Por onde transita, hoje, a menina dos olhos ?
Talvez no inusitado momento,
A menina dos olhos é nada do que eu penso,
A menina é tudo que eu penso, invento,
Existe onde chega a imagem e o olhar.
Aquela não mais existe em meu olhar,
Essa já nem sei por onde anda,
Porque a menina dos olhos é assim,
É sua e apenas sua, Talvez de quem a tenha por fora,
Mas então não seria a menina e sim uma foto.
Eu  gosto fazer fotografias de olhos,
Mas da menina eu não sei mais,
Eu costumava não somente ver imagens, assim eu achava,
Gostava de ver o transpirar, o que se perde no ar,
O que talvez se queira prender no papel ou num lugar,
Lugar de onde não deveria nunca estar não fosse o inusitado momento,
Aqui dentro, onde foi quebrado e hoje escapa.
Escapa-me o olhar, escapa-me dos olhos,
Perdidas lembranças de imagens,
Aquelas que quis para sempre fotografar,
Fotografar os olhos, boca, sorrisos,
E eis que foi tudo como um instante,
Talvez nunca existido de fato.
Talvez omitido,
Cartas, Músicas, Lembranças,
Papeis, curtas e longas,
E nunca mais a fotografei.
Se fui fotografado, não sei.
Adeus a ti, imagem, ou quem sabe essência perdida no papel,
Tentativa errante de minha vontade,
Menina dos olhos, visão de múltiplos lugares...

domingo, 15 de setembro de 2013

TRILHOS



vou-me
por aí
caminhomeu...
desesperadamente vivente,
andando em músicas de sentires ente,
sensasando o que é visto, cheirado, palatado,  ouvivido,
sensitido, sem sentido, sim, sentido...
perdidos, trilhos perdidos
desgarrados trilhos,
febris, divagados por aí...
em mim e sem mim, em ti e senti...
no ar, luarte, manhã de sol virá, já já... vejo o horizonte nascente
trilhos nascente, musicando o inusitado,
nú estado das coisas aparentes, partintes, partistes, partes... de mim, deixastes...
Em um vão, um caminhos com pedrinhas de luzes, talvez escarlates,
em vão, talvez, mas não certa mente... porque o momento existe e irradia, talvez o amor,
não sei, mas sim, o momento existe iu ou rá...
a livre e devasta dor de amor, de ser, de trilhar, caminhos de viver,
trilhos de ir, por aí...
escrever, musicar, ou apenas sentir e quem sabe sorrir ou chorar,
tudo isso me faz parte ir em busca ou até não sentir mais, ou quem sabe tomar um banho de mar ou de rio ou de luar,
vou-me
por aí
em trilhos... de oláres, olhares, e adeuses, sensitidos, por aí...

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Encontro de Almas

Quero ver-te de alma para alma
Nus do que antecipa o não vivido
Apenas um encontro, um encontro de almas.
Encontra-me alma
Toca-me alma, que te toco
Um encontro e uma construção,
Em contos de almas,
Criando historinha de duas almas,
Nuas almas, puras almas...
Encontra-me alma,
Encanta-me alma,
Conta-me algo sobre ti
Então conto-te sobre mim,
Vamos nos criar, alma.
Juntos, juntos em um encontro de almas,
Inspira-me alma
Vivencia-me alma
E me deixa fazer também, alma...


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Esperança, amor e bonança




Esperança, amor e bonança...
Manifestações artísticas na Tv, pra você, porque devemos amar.
Porque devemos nos salvar, é claro, da lama
Salvem-nos com o que puder.
Salvem os pequeninhos, o futuro... a esperança,
Liguem, depositem, depositem mais e mais esperança...
Deem esperanças, finanças, alegria às crianças,
Sejam a mudança e também colaboradores, de amor e de paz.
Você consegue ver aquela imagens de sofrimento e ficar aí parado?
Isso deveria tocar o seu coração, então ligue, faça algo.
Não se esqueça, o esquema é simples: O pagamento é de coração.
O valor é simbólico, ajudem, ajudem os filhos da nação.
Ouçam a canção, e aquela outra canção, e a outra...
Afinal, o futuro depende de... vós... vozes...
Quem já foi ou ainda é esperança... você acredita, então contribua!
Precisa de um mundo melhor?
Quem gosta de um mundo melhor?
Você gosta? Então ligue e ame, é simples...
E os artistas, é claro, Fazem sua parte.
Afinal, é para isso também que serve a arte.
E no final das contas, tudo é bonança, tudo é alegria,
A conta é nossa, tudo é esperança, criança...
Não esqueçam, agora é hora de molhar a grama, sorrir, o dia nasceu tão lindo...
Ser feliz é agora, pegar carona, cantar uma canção... é tão lindo!
E doar amor, ficar em paz com o coração. Isso faz bem ao coração.
E a arte, e a arte, ia a arte, vem de... vem de dentro. É uma coisa tão bonita,
Uma canção.... outra canção.... outra canção, sabe aquela emoção?
E nossa, é por nossa conta! É isso gente, é pura esperança...
É assim: Esperança, amor e bonança...


Gabriel R.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Fôlego

Às vezes é preciso tomar fôlego,
Principalmente quando o peso sobre si é grande,
Quando a respiração fica muito limitada,
 Quando não se quer dar aquela resposta...
Quando os pulmões precisam de ar em uma corrida, do dia-a-dia ? sim, porquê não.
Quando nem percebemos, mas nosso corpo está cansado, fatigado, prostrado,  sem forças...
Quando temos tensões no corpo,
Quando os barulhos da cidade são demais e nem nos percebemos, não nos ouvimos,
Quando o beijo está muito intenso,
Quando o amor é muito intenso,
Quando nos espreguiçamos ao levantar,
Quando o tempo...
Quando o corpo...
Quando.... não temos fôlego..

sábado, 31 de agosto de 2013

Ninfa



Viver uma fantasiazinha é mais que fácil,
Já vivi tantas e tantas,
Perdi a conta,
Mas um dia uma ninfa se mostrou a mim,
Ela permitiu que eu olhasse em sua alma,
Nunca mais quis fantasias...
Se existem outras ninfas ? Nem sei dizer...
Mas posso te dizer, Eu vi uma... Em minha frente.
Não acredita ? kkk, nem eu acreditei, mas eu vi...
E ainda sorriu pra mim... Sorriso de estrelas...
Dizem que elas se disfarçam de mulheres comuns...
Aquela ainda visita meus sonhos..
Sabe, cansei do silêncio dos normais, da zoada silenciosa,
Dos Contos de algumas horas, meras horas...
Agora eu quero canto de ninfa,
Presença de ninfa,
Sorriso de ninfa,
Olhar de ninfa,
Botões de rosas, Cheiro de Jasmim...
Não sei de onde veio, se do mediterrâneo ou dos mares...
Dos rios ou luares...
Fantaziazinhas, o que são elas perto de uma ninfa ?
Ninfas são ninfas, e são belas até dizendo coisinhas...
Coisinhas que eu gosto de ouvir,
Me diz ninfa, quando você vai novamente aparecer pra mim?

Gabriel R