quinta-feira, 13 de junho de 2013

Futuro do pretérito... Subversivo sintático, novo semântico...


Meu intimo condicional, Ser ia
No futuro e no pretérito, presente.
Com um imperativo seguido do não feito, Ser e ia...
Como, Ser ia, ficar ia, far ia, amar ia, viver ia, a vida contigo... Imagino...
Viver ia um delírio linguístico: namorar ia no mar uma Ser e ia... morar ia em mar... ia na praia morar a nova semântica... Pensar ia um delírio a beira do mar... ao soar do som do mar em meu ouvido... som de espumas...
Eu tentar ia fragmentar os edifícios fixos criados em meu corpo escrito. O verbo morar, subverter ia no futuro do pretérito. Reconstruir ia, então, uma nova casa do meu jeito para melhor me olhar e me enxergar na ação, no amar, no morar, no ser...
A mar ia na beira da praia... Viver ia à beira-mar
O verbo é e ser ia com o bom e o belo... a possibilidade, o sim e o não.
Para o Mar ia na espuma me banhar: chegar ia, dissolver ia, sumir ia dentro do mar... E novamente voltar ia... Livre como uma onda.
Se na possibilidade do verbo amar... pudesse eu mudar a semântica, o faria..
E a mar ia na praia, na areia, em qualquer lugar quanto possível, viver ia a possibilidade da Morada ao lado do Mar, sentindo cheiro de Mares ia. Juntar ia essas palavras em sonoridades... Convidar ia um par a uni-se a mim em um namoro semântico.
O verbo amar poder ia em nosso mundo ser um artigo, a, e um substantivo, mar, e o sufixo pender ia para o não tirar a possibilidade da ação.
Se amar é uma ação, então eu o faria no presente de fato, na ação, e não apenas no futuro do pretérito, pois esse nada mais é que uma ilusão no presente... Então separar ia o sufixo e viver ia a ação. Eu  amar ia morar na praia, num paraíso, em qualquer lugar com a nova semântica...
Mas o amar não quer se largar de um artigo para ser mar, se o fosse, mar, ter ia outro sentido e eu juntar ia  o sufixo a uma preposição feminina... Formar ia o substantivo, apenas um substantivo escrito de diversas faces e lugares semânticos, eu sei. Incrível como as palavras podem ser tão sensitivas a quem ouve... A uma me aproximo em pensamento. A sua beleza é como a das flores e dos sorrisos... Deliro em sentidos, em meus sentidos e construções... No Latin uma junção, no grego um feminino, no hebraico um outro sentido... Quantos sentidos possíveis eu encontraria em um único substantivo próprio? Meu coração logo procurar ia um adjetivo e um verbo para formar uma frase... Faço-te e percebo-te nessa semântica.
Mas nada disso me resta, apenas o não ser, para amar.Vestido eu fui de sintaxes impostas por Outros em modos de viver, fixos e imóveis, sintáticos. Mas subverti e fiquei nu, semântico em mim mesmo, em auto-imagem rearrumada com minhas disposições.
Subverti a sintaxe para fazer-me ser em mim mesmo, a arte, o outro e meu olhar em EU... sei que isso soa mal, dever ia ser "em mim" pra fazer-se esperada à sintaxe, o juízo.
Eu, então, sou. Sou o mEU intimo condicional, criando uma nova disposição junto à ordem.
No pretérito, por um momento, quem sabe, já fui. Mas no futuro me restou o triste lugar vazio... Pois estou no presento, EU sou!
No presente eu me afirmo, EU sou, e subverto os outros  para viver o imperativo: amar a mim e depois ao outro como a mim, um movimento de autoconhecimento e outro de relação... Me vi de fora e voltei, refiz a casa. Aprendi a ser sintático, também posso saciar aos outros e às regras por conviver, mas não por viver em todo.
Mas não quero ser um imperativo, pois nada quero de imposição ao substantivo que é por si, o nome.
Quero apenas o presente de poder ter o nome junto ao meu e um caso eterno de amor... nas palavras fluidas e transparentes como o  mar. Em mar ia na água me banhar, me dissolver, ser a língua dentro da semântica...
Contudo, resta-me a tristeza dos fatos, a melancolia nas horas, a inflexibilidade da sintaxe e do dito inscrito em ti, formalidade... Mas respiro, me reconheço, reelaboro semânticas.... E  eis que o presente é novo...
Quer ia eu subverter o futuro do pretérito e formar um inexplicável. Quero andar criando um novo compreensível... Eu e Tu. Então o nós.
Ah, então Eu ser ia teu, Tu sereia minha: um sonho bom... o meu nome e o outro nome, unidos, singulares, anônimos em um sonho semântico... Um lugar onírico com delírios do imperativo amar. Subverter ia mos não por si só o fazer, mas para construir um lugar chamado: Amar.