Meus olhos ficaram indefesos diante de ti, outrem, não fisicamnete falando, mas infinitamente.
Descobrir que há muito mais do que Eu em Ti. Desvendei o meu enigma de Ti e hoje contemplo,
tento deixar a, extrema, racionalização para enxergar um pouco mais. Seu Rosto se revelou para mim,
Agora devo-te ser responsável pelo seu Rosto, Flutuando no infinito, logo alí... Sem face, sem expressão...
O mar agora tem dois horizintes, contemplo-te na profundidade de seu Rosto, ou melhor , Desejo-te!
Inspirado em "O rosto" de Emmanuel Levinas
Muito boa essa técnica de escrever a partir de quadros de pintura.
ResponderExcluirA maioria dos textos são escritos primeiro e depois encontro uma imagem, nesse caso foi uma feliz coincidência.René Magritte me felicitou com esssa imagem incrível.
ExcluirOlhos nos olhos, tudo de bom.Narcisos a se contemplarem ou eros e psique, tanto faz. vlw
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