quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011


Tratando de minha dor existencial:
Com as lágrimas
Com sonhos de felicidade
Com conhaque
Com amor e ódio
Com a liberdade querendo saltar do meu corpo
Com um mundo que existe só em mim
Com a liberdade do seu sorriso
Com som de seu canto
Com as notas de dor em cada vez que me diz, amor !
Com saudade.
Às vezes prefiro não ver tudo o que acontece,
Para então sorrir ou tentar sorrir.
Ouço-te dizer, Amor!
E então acredito que ainda existe esperança.
Vejo muitos presos em si mesmo, prisões ambulantes.
Vejo abraços verdadeiros
Vejo a fome, a cede, a calor e o frio
E quando eu os sinto, é como se facas entrassem em minha carne.
Vejo o caminho de muitas pessoas para um único objetivo, será que elas não enxergam todos os outros?
Às vezes prefiro não sentir, mas então agradeço a Deus por sentir, pois senão eu seria com muitos dos que vivem sem ter sua própria dor existencial, voando sem ver suas próprias asas ou presos por suas próprias convicções.
Às vezes me sinto só, então pego o remédio para limpar minha própria ferida, tratando de minha dor existencial.
Porem ainda te ouço dizer, Amor!

Gabriel Revlon
Gabriel Revlon

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