sábado, 12 de fevereiro de 2011

Do jeitinho dela:


Tudo dar-se um jeito.
Não há frescuras no caminho, muito menos eufemismos.
Ela vive todos os dias, amando, sorrindo, chorando, dançando e sentindo o mundo.
Quando o dia começa ela diz, Bom dia...
No correr do dia fala com a voz que acaricia, pede, sente e toca.
(...)
 Abraça-me, me aperta e se desprende em meu abraço como uma criança, confiando de olhos fechados.
Me deixa embaraçado com seu olhar e ainda assim me rouba um sorriso.
Sorri o seu sorriso faceiro, ensina-me  a ter sonhos e o mais incrível, a sonhar consigo seus sonhos.
Invade-me de forma suave que nem sinto o movimento.
Canta e recita poesia quando me diz palavras ao pé do ouvido.
Seu jeito é malemolente, simples, amável...  e ainda assim  inocente.
Menina ou mulher, não sei bem o que é. Mas sei que me rouba os sentidos quando dança, quando faz tudo errado, quando me irrita, quando brinca comigo, quando gosta de mim.
No jeitinho dela tem tango, romantismo, balé.  Tem de tudo um pouco.  Na verdade tem muito do popular, Um jeito baiano muito forte, o jeito das ruas, das avenidas puras e impuras, das artes feitas todos os dias, das diversas formar de sorrir e viver.

Todos os dias ela: Brinca, rima, une, nega, ama... Do jeitinho dela.


Gabriel Revlon

Nenhum comentário:

Postar um comentário