quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Quando as bocas se encontram


Quando não se pode negar ,
aproxima-se com a boca entreaberta e ...
Então as bocas sedentas se encontram meio que indecisas,
Deliciam-se, misturam-se as saliva, as línguas, tudo vira uma grande loucura, doçura !
As palavras em volta se confundem: espanhol, chinês ou português... Nada se compreende direito,
Quase um conto de fadas da china...
Onde uma faísca  acende a lamparina,
Enquanto o mel derrama da boca e a outra procura,
as línguas esquivam-se, embolam-se,  provocam-se,
em Si, quase dizendo sim, não fosse todo o esforço por se perder na boca de outrem.
Alguém que faz uma coisa louca com a boca,
Uma delícia,
malícia,
Coisa maravilhosa que vicia, a tua boca Macia,
Boca que tem uma saliva quente e doce,
Boca suculenta que quer ser devorada,
molhada, sugada,
Boca,
A tua boca, uma delícia....
Queria entender o que existia em minha volta, Por um segundo tudo parecer estar fora do ar,
falta de ar, e tudo volta a se beijar novamente, Quase um conto de fadas da china, menina,
Boca intensa ardente me beija, e tudo fica em silêncio

4 comentários:

  1. Poesia vira prosa, prosa vira poesia. BOCA PODE TUDO.

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  2. rsrs, Essa mistura de prosa e poesia é quase inevitável. eu não resisto, :)

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  3. ah depois de ler esse texto dá vontade de dar um beijo bem bom!!

    Amei, qualquer dia desse eu te citopor aí e darei as devidas referências!

    Saudades de tu menino :*

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  4. Delicioso de ler , dá até para sentir...

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