vou-me
por aí
caminhomeu...
desesperadamente vivente,
andando em músicas de sentires ente,
sensasando o que é visto, cheirado, palatado, ouvivido,
sensitido, sem sentido, sim, sentido...
perdidos, trilhos perdidos
desgarrados trilhos,
febris, divagados por aí...
em mim e sem mim, em ti e senti...
no ar, luarte, manhã de sol virá, já já... vejo o horizonte nascente
trilhos nascente, musicando o inusitado,
nú estado das coisas aparentes, partintes, partistes, partes... de mim, deixastes...
Em um vão, um caminhos com pedrinhas de luzes, talvez escarlates,
em vão, talvez, mas não certa mente... porque o momento existe e irradia, talvez o amor,
não sei, mas sim, o momento existe iu ou rá...
a livre e devasta dor de amor, de ser, de trilhar, caminhos de viver,
trilhos de ir, por aí...
escrever, musicar, ou apenas sentir e quem sabe sorrir ou chorar,
tudo isso me faz parte ir em busca ou até não sentir mais, ou quem sabe tomar um banho de mar ou de rio ou de luar,
vou-me
por aí
em trilhos... de oláres, olhares, e adeuses, sensitidos, por aí...
Gostei das sinestesias(CHEIRADO, PALATADO, OUVIVIDO,.... O APITO DO TREM TEM QUE NOS ALERTAR PRA REALIDADE INFELIZMENTE OU FELIZMENTE, NÃO SEI.
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