Chuvinha que caí, por aí...
E o tempo se vai, por aí...
E os vidros embaçam, e o corpo arrepia, por aí...
E um café esquenta, E a madrugada silencia,
E as sentinelas ativas em cima dos postes acesos, por aí...
E eu aqui, cheio de lembranças daqueles detalhes lindos de ti,
E eu aqui por baixo dos céus nublados,
longe do que te deixaria iluminada de refletores.
Refletores de luz que cega.
Quero encontrar o ponto cego, pra ficar cego de tanta repetição,
Quero envolver-te-me em ardores, no Vilarejo de Marisa, ou o que queiras por aí...
To com saudades daquilo, disso, de... qualquer coisa "de ocê"
E enquanto isso a chuvinha cai, o tempo se vai,
e os olhinhos lindos estão brilhando por aí, distantes...
Chuvinha, chuvinha, porque seus ventos só me trazem saudades?
Chuvinhas caidinhas, gotinhas, gotinhas brilhantes com mistura de cores,
E a distância adia os nossos sorrisos juntinhos,
rindo de qualquer brilho em gotas de água de chuva...
Precisamos conversar sobre a chuva...
Chuvinha que cai por aí...
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ResponderExcluirA chuva sempre me deixa pensativo, melancólico, não era pre ser assim, mas quem é poeta como vc entende. vlw.
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