terça-feira, 6 de setembro de 2011

O desejo - Hegeliano -

Querer, Chama-se
Querer-te, Chama-me
Se quisesses, desejavas
De querer-te, Eu duvidava
Queres, Toma-me
Se me encontro-me ou encontra-te escravo, Achastes ou acho-me senhor
Achastes o meu desejo de querer-te.
Quando te desejo, desejo-te o desejo de me amar,
Quando deseja-me, desejas o desejo do amor,
Então renuncio a mim mesmo ou tu renuncias a ti mesmo, não há como coexistir,
logo, somos vitima e algoz. Amamo-nos, ferimo-nos,
lutamos, travamos uma batalha mortal pelo desejo, dominamo-nos,
somos dominados, confundimo-nos, Porem, enfim, no desejo há o Senhor e o escravo.
Para que sejas Tu em mim ou para seja Eu em ti. Quem morre ou quem vive é apenas
um referencial, o referencial é o dejeso, ou melhor, quem possue o desejo do outro,
quem possue o outro pelo desejo...


-Inspirado na dialética do senhor e do escravo -

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