Enquanto ouvia o Cântico para cinderela, aquela garotinha pensava e flutuava...
...Ai como eu queria ser Cinderela, ai como eu queria! Como eu queria prosa e poesia, ai como eu queria, mas quando eu olhava o espelho, ele não dizia Cinderela, não dizia... Ai, como eu queria ouvir o som do amor, receber lírios para uma doce flor, mas não os recebia. Aquela magia não era para mim, não era, existia um baile de sentimentos, só que para cinderela. Ai como eu queria ser sereia, como eu queria ter o doce canto dela, mas o meu canto as máscaras desencanto, mas eu canto, eu canto, não ouves meu canto ?...Ai como eu queria ter aquilo que tem cinderela, rimas, palavras amadas, contos, mas não recebi rosas, apenas as vi sento endereçadas. Meu sonho se foi como as pétalas se vão em bem-me-quer, e minha última pétala eu não queria. O que eu queria mesmo era ser cinderela, queria prosa e poesia, Ai.... como eu queriaaaa....
Esse é um querer que traz sofrimento. Faz com que as pessoas nunca se sintam felizes. Estão a admirar o terreno alheio sem se voltar para o próprio, que apresenta terra fértil e só aguarda as sementes.
ResponderExcluirDizer "eu queria" não é saudável. O que se quer, se busca, e não vem de graça.
Lindo texto!
Bjs.
Quem nunca desejou algo inalcançável? Ou que pelo menos achava que assim o fosse?
ResponderExcluirO querer é o ponto de partida para as conquistas...
Quem ali pensava era a garotinha...com um logo caminho a trilhar...
As repetições dão o tom infantil. Qdo uma criança quer alguma coisa, sai de baixo. Esse texto é´para todas idades. vlw
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