sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Encontros e Aparências





Possivelmente ele falava a verdade, ela pensou. Mas tinha um papo de conquistador barato e dizia coisas do tipo: - com você é diferente. Ele falava de relacionamento serio e estável logo no primeiro encontro. Ela embarcava em seu “papo”, apesar de desconfiar do que ele dizia de forma tão clara, como se ela fosse a princesa encontrada naquele instante. Mas ela queria algo serio e estável, o que a deixava flexível a conversa.
A questão é que eles eram água e óleo, tentavam se misturar, mas era como se ele fosse de Marte e ela de Vênus...
Com o tempo da conversa as mascaras caíram. Apesar disso a conversa ficou empolgante. Ela falando sobre família, Relacionamento, Planos, sonhos... Já ele contava suas festas, baladas, sobre suas 10 ex-namoradas, além de outras coisas que fugiam o propósito da garota.
Até que com um gesto louvável, ele pegou nas mãos da garota. Ela olhou com um olhar de suspense. Lhe escapou até um sorriso.Ficou insegura e olhou meio sem jeito para ele. Então  ouviu uma cantada qualquer... Realmente, ele sabia como acabar com bons instantes. Mas ela insisti em uma conversa para sustentar a situação, mas o cara só dava furos.
Tomaram uma bebida e continuaram a falar sobre o cotidiano, então mais uma vez ele impressionou. No clímax de um olhar, ele a conquistou. A garota se ajeitou na cadeira e com o brilho nos olhos esperou um beijo ou um carinho. Com uma das mãos ele atendeu o celular e continuou segurando uma das mãos dela com a outra. Ela ficou desconcertada. Ele começou a falar com um “caso de uma festa de sábado à noite”, tinha um ar de conquistador barato. Uma lástima! Ficou falando no celular com monossílabos: Há, sim, é, foi, ontem... Ao final da conversa deu um sorriso amarelo, sem graça e pediu desculpas. estava na cara que era outra garota no celular.
Ela enfim largou a mão dele e mudou de assunto. Aquilo estava realmente acontecendo? Perguntava-se. Apesar de ficar insegura novamente ela esperou algo do rapaz, persistiu na idéia de ser conquistada. Não deu certo. Ficaram quietos durante um tempinho e então se levantaram e saíram. Mas fizeram isso de mãos dadas e sorrindo. Olhando toda aquela situação eu pensei. Quem entende essas coisas de conquista, encontros e aparências?

                                                                                                         Gabriel Revlon 


2 comentários:

  1. Noossa q triste historia e situação hein?

    Eu no lugar dela, tb ficaria p* da vida.
    Hooomens, ha tantos e tao poucos =)
    Mas gostamos deles neh.. fzr oq !

    Sinto falta da sua visita.
    apareça!


    beiijs

    ResponderExcluir
  2. Gabriel, eu não andei conversando muito com vc esses dias, mas se o tivesse feito e te contado dos meus ultimos acontecimentos eu de fato diria que vc teria se inspirado no que eu havia lhe dito pra escrever isso, mas enfim, mais um texto ótimo seu, adorei mesmo e acho que quando a gente se identifica ele fica bem melhor.

    ResponderExcluir